Oi! Essa é a minha história e eu juro que é verdadeira. Aqui
vai:
A cinco anos atrás, os médicos descobriram que eu tinha Diabetes. A minha mãe
ficou bem chateada. Ela também ficou com muito medo que se eu tivesse com pouco
açúcar no sangue eu podia desmaiar. E ela estava muito preocupada de que eu não
saberia quando teria pouco açúcar no sangue e desmaiasse.
Bem, a primeira vez que eu estava com pouco açúcar no sangue foi quando eu
estava dormindo. Eu me lembro de ter tido um sonho em que uma mulher falava para
eu acordar (NOTA: uma bomba pode explodir no meu quarto que eu não acordo). Mas
eu acordei, e quando eu me sentei eu senti como se tivesse alguém empurrando o
meu ombro (o nível de açúcar no meu sangue era de 65, o que é muito baixo). Eu
não dei muita importância quanto ao sonho e quando ao empurrão.
E sempre que o nível de açúcar fica baixo no meu sangue, eu sinto como se
tivesse alguém empurrando os meus ombros. E eu sempre tinha esses sonhos, que
sempre me acordavam e eu sempre sentia aquela sensação de alguém me empurrando e
a taxa de açúcar estava sempre baixa. Eu acabei ficando curiosa sobre isso tudo.
Então eu contei para a minha mãe como que a mulher parecia. Depois que eu falei
para ela, ela me mostrou uma fotografia, a fotografia da mulher do meu sonho que
me mandava acordar!!! Eu perguntei quem era, e ela falou, "É a sua tia avó,
Suzana."
"E porque ela está fazendo isso? Os sonhos e os empurrões?"
"Ela morreu de Diabetes."
"Porque?"
"Naquela época eles não tinham medidores para o sangue e outras coisa como se
tem hoje em dia"
"Ah, então talvez ela não quer me ver desmaiada e passando mal."
"Querida, ela toma conta de você, eu tenho certeza disso"
Então, sempre que eu estou com o nível de açúcar no sangue baixo e ela me avisa
eu valo "obrigada Suzana". Eu sei que não é assustador, mas eu queria contar
para todo mundo o quanto Suzana é importante para mim, porque eu podia estar bem
ruim de saúde, se eu desmaiasse muito.
Então, Suzana está realmente salvando a minha vida. Eu gostaria de dizer uma
última coisa antes de tudo, e é "Muito obrigada, Suzana!".
Débora - Rio de Janeiro - RJ